Automação bancária: os dois lados da moeda

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/11/2003

RESUMO

Este estudo almejou investigar as transformações ocorridas nas condições de trabalho do setor bancário na cidade de Uberlândia, nos anos 90, após a implementação e intensificação da automação bancária, e, para tal, estabelecemos como parâmetros principais, dois grandes bancos, um estatal - o Banco do Brasil - e um privado - o banco Bradesco. Isso relata que a heterogeneização e a fragmentação são conseqüências do progresso tecnológico aplicado à lógica capitalista, os quais contribuíram para mudar o perfil do bancário e seu local de trabalho, e levanta ainda, questões como a qualificação exigida para manter-se no emprego, a eficiência desse procedimento para resolve o problema do desemprego crescente, a atuação do sindicato dos bancários para mobilizar e tentar resolver esse problema, além da inserção da mulher no setor bancário, um processo que se caracterizou tanto pelo seu processo de luta, na conquista de seu espaço de trabalho, como também pela transformação e reestruturação das instituições financeiras para utilizar em escala mais crescente a força de trabalho feminina. Os resultados de maneira geral, sugerem que a automação resulta em duas facetas: de um lado, D desemprego e a intensificação da atividade para os trabalhadores do setor e para a população que não possui conta bancária ou são clientes "comuns", horas na fila para atendimento por causa da falta de funcionários, e, de outro lado, os benefícios que oferecem como agilidade e rapidez nos serviços prestados, principalmente, para os clientes "especiais"

ASSUNTO(S)

historia setor bancário automação bancária inovacoes tecnologicas bancos -- automacao inovacoes tecnologicas -- aspectos sociais

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