Autoestima, insatisfação corporal e internalização do ideal de magreza influenciam os comportamentos de risco para transtornos alimentares?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Nutr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da autoestima, da insatisfação corporal e da internalização do ideal de magreza nos comportamentos de risco para transtornos alimentares de adolescentes do sexo feminino. MÉTODOS: Participaram do estudo 471 jovens. Utilizou-se a Escala de Autoestima de Rosemberg, o Body Shape Questionnaire e o Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 para avaliar autoestima, insatisfação corporal e internalização do ideal de magreza, respectivamente. As subescalas do Eating Attitudes Test foram utilizadas para avaliar os comportamentos de risco para transtornos alimentares. RESULTADOS: Os resultados indicaram influência dos escores do Body Shape Questionnaire (p<0,05) e da Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 (p<0,05) em todas as subescalas do Eating Attitudes Test. Em contrapartida, os achados não demonstraram influência da Escala de Autoestima de Rosemberg nos escores das subescalas do Eating Attitudes Test (p>0,05). CONCLUSÃO: Concluiu-se que a insatisfação corporal e a internalização do ideal de magreza influenciam os comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes do sexo feminino, fato que não foi evidenciado para a autoestima.

ASSUNTO(S)

adolescentes imagem corporal transtornos alimentares

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