Autoavaliação negativa de saúde em idosos de cidades com diferentes níveis de bem-estar econômico: dados do Estudo FIBRA
AUTOR(ES)
Mantovani, Efigênia Passarelli, Lucca, Sérgio Roberto de, Neri, Anita Liberalesso
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Nesta pesquisa comparativa e de corte transversal foram investigadas relações entre autoavaliação negativa da saúde, variáveis sociodemográficas e indicadores de saúde em idosos de 65 anos e mais, sem déficit cognitivo sugestivo de demência, residentes em Belém (n = 571) e em Campinas (n = 676), cidades com diferentes condições de desenvolvimento econômico, que integraram um estudo multicêntrico sobre fragilidade (Estudo Fibra Unicamp). Análises de regressão multivariada mostraram que, em ambas as cidades, autoavaliação negativa de saúde associou-se com baixa escolaridade, três ou mais doenças crônicas e déficits visuais. Em Belém, foram também observadas associações adicionais com fadiga, três ou mais sinais e sintomas e uso de serviços públicos de saúde; em Campinas, associou-se, também, com sintomas depressivos. As associações encontradas sugerem que más condições de saúde na velhice resultam da acumulação de déficits devido à escassez de recursos socioeconômicos ao longo da vida, e que os déficits não são suficientemente compensados pelos serviços de saúde na velhice.
ASSUNTO(S)
envelhecimento saúde autorreferida doenças crônicas serviços de saúde fatores socioeconômicos
Documentos Relacionados
- Bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho: um estudo com idosos que trabalham
- Bem-estar subjetivo: autoavaliação em estudantes universitários
- Estudo comparativo sobre medidas de bem-estar econômico
- Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho
- A relação entre riqueza e felicidade : um estudo sobre o bem-estar econômico e o bem-estar subjetivo