AUTOAVALIAÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL NA AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS EM PORTUGAL
AUTOR(ES)
Leite, Carlinda; Sampaio, Marta
FONTE
Cad. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo Partindo da crença de que o envolvimento das escolas em processos de autoavaliação pode contribuir para que melhor se conheçam e, em função desse conhecimento, tomem decisões que contribuam para a concretização da justiça social, foi desenvolvido um estudo que analisou duas políticas de educação em Portugal justificadas por essa intenção e que exigem o recurso à autoavaliação. Os dados, recolhidos por entrevistas semi-directivas a diretores(as) de escolas, professores(as) de equipes de autoavaliação e ex-ministro da educação responsável pela lei de avaliação, permitem concluir que a autoavaliação, pelo conhecimento que fornece das situações vividas, pode apoiar práticas de justiça curricular promotoras de justiça social. No entanto, para isso, a autoavaliação não pode se esgotar na atenção a resultados obtidos em exames e em lógicas de performatividade.
Documentos Relacionados
- A (auto)avaliação das escolas: "virtudes" e "efeitos colaterais"
- AUTOAVALIAÇÃO, AVALIAÇÃO EXTERNA... AFINAL PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS?
- Parcerias entre a Escola e a Comunidade em Portugal: Uma Análise a partir da Avaliação Externa das Escolas
- Avaliação institucional de escolas de Educação Básica em Portugal: políticas, processos e práticas
- Reformas do Estado e da educação: o caso das escolas profissionais em Portugal