AUTOAJUDA FINANCEIRA: GOVERNAMENTABILIDADE NEOLIBERAL E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS
AUTOR(ES)
Leite, Elaine da Silveira
FONTE
Sociol. Antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-04
RESUMO
Resumo Dos movimentos sociais de endividados no México, Espanha, Polônia, Croácia e Chile aos movimentos Ocuppy nos Estados Unidos, Israel e Canadá, as organizações que repudiam tanto a dívida quanto a centralidade dos mercados financeiros proliferam em todo o mundo. Neste artigo, me apoio na obra de Polanyi para enquadrar a financeirização da sociedade e as diferentes formas de repúdio ao endividamento como um duplo movimento, caracterizado como uma segunda onda de mercantilização do dinheiro e das tentativas da sociedade de se proteger do avanço das finanças. Baseando-me na literatura secundária e em minha própria investigação etnográfica sobre movimentos sociais de endividados, exploro as semelhanças e diferenças entre as diversas formas de repúdio à dívida por meio de ação coletiva, tanto em nível nacional quanto internacional.
Documentos Relacionados
- Matrizes de contabilidade social e financeira: Brasil, 2005 a 2009
- Aprimorando a inclusão financeira: Rumo a um quadro teórico de educação financeira crítica
- Crise financeira: o caso japonês
- Restrição de sobrevivência e regulação financeira: uma nova perspectiva minskyana
- Os sujeitos endividados e a Educação Financeira