Atualização sobre o COVID-19 para o otorrinolaringologista - um documento sobre a posição da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF)
AUTOR(ES)
Lavinsky, Joel; Kosugi, Eduardo Macoto; Baptistella, Eduardo; Roithmann, Renato; Dolci, Eduardo; Ribeiro, Thais Knoll; Rossini, Bruno; Romano, Fabrizio Ricci; Maunsell, Rebecca Christina Kathleen; Mitre, Edson Ibrahim; Imamura, Rui; Hachiya, Adriana; Chone, Carlos Takahiro; Watanabe, Luciana Miwa Nita; Fornazieri, Marco Aurélio; Lessa, Marcus Miranda; Sant'Anna, Geraldo Druck
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo: Introdução: Estamos diante de uma pandemia de grande impacto mundial como resultado da rápida propagação do novo coronavírus, COVID-19. A comunidade médica está ainda conhecendo o comportamento desse vírus e as repercussões do ponto de vista populacional. Todo esse conhecimento é extremamente dinâmico, por isso algumas condutas ainda não estão bem estabelecidas. O otorrinolaringologista tem um papel central no manejo dessa situação em que deve avaliar o paciente e evitar a contaminação dos profissionais da saúde e dos demais pacientes. Dessa forma, as recomendações da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) têm por objetivo principal reduzir a propagação do novo coronavírus durante o atendimento otorrinolaringológico e auxiliar no manejo desses pacientes. Método: Revisão das principais recomendações das sociedades científicas nacionais, internacionais, decisões de órgãos governamentais e de conselhos de classe. Os tópicos serão relativos aos aspectos gerais do COVID-19, equipamentos de proteção individual, cuidados no atendimento ao paciente, as rotinas dos exames endoscópicos e o manejo de aspectos nasossinusais, otológicos e pediátricos relacionados ao COVID-19. Resultados: É considerado crucial o uso de equipamento de proteção individual no atendimento otorrinolaringológico de rotina. Recomendamos postergar atendimentos, exames e cirurgias eletivas para diminuir a propagação do COVID-19. Da mesma forma, recomendamos mudança de rotinas em diversas áreas da otorrinolaringologia. Além disso, orientações sobre o uso do recurso da telemedicina durante o período de vigência da pandemia. Conclusões: Estamos ainda no início da pandemia do COVID-19 e as evidências científicas são ainda escassas, por isso essas recomendações da ABORL-CCF para os otorrinolaringologistas podem sofrer atualizações baseadas nos novos conhecimentos e no padrão de disseminação do novo coronavírus.
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