Atualização no transplante de pâncreas
AUTOR(ES)
David, Andre Ibrahim, Ferraz-Neto, Ben-Hur, Levino, Fernando, Meirelles Junior, Roberto Ferreira, Silva Filho, Álvaro Pacheco e
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
RESUMO O transplante de pâncreas é o único tratamento capaz de restabelecer os níveis de glicose e hemoglobina glicada em pacientes diabéticos dependentes de insulina, sem o uso de insulina exógena. A evolução do transplante de pâncreas no tratamento de diabetes foi marcada por avanços nos campos da técnica cirúrgica, preservação de órgãos e imunossupressão. A principal complicação da perda do enxerto é a falha técnica, seguida de rejeição aguda ou crônica. Por falha técnica entende-se perda do enxerto dentro dos primeiros três meses seguintes ao transplante devido a: trombose vascular (50%), pancreatite (20%), infecção (18%), fístula (6,5%) e hemorragia (2,4%). Complicações imunológicas ainda afetam 30% dos pacientes, e a rejeição causa perda do enxerto em 10% dos casos. A rejeição crônica é a complicação tardia mais comum. Doenças cardiovasculares são a causa mais frequente de mortalidade tardia no transplante de pâncreas que continua sendo o tratamento mais eficaz para pacientes com diabetes do tipo 1. Há uma importante melhora na qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes. O desenvolvimento de ilhotas transplantadas pode eliminar ou minimizar complicações cirúrgicas e a imunossupressão.
ASSUNTO(S)
transplante de pâncreas/efeitos adversos imunossupressão transplante das ilhotas pancreáticas
Documentos Relacionados
- Atualização em doadores limítrofes no transplante de fígado
- Transplante de pâncreas: revisão
- Transplante combinado de pâncreas e rim
- Monitoramento terapêutico de tacrolimus em transplante de pâncreas no Hospital São Lucas
- Impacto da função retardada do enxerto pancreático no transplante simultâneo pâncreas-rim