Ato, atalho e vento: as fórmulas de páthos na história do cinema

AUTOR(ES)
FONTE

Galáxia (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

Resumo O artigo tematiza o conceito de pathosformel, de Aby Warburg, na leitura do filme “Ato, atalho e vento” (2014), de Marcelo Masagão. Assim como no conhecido “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” (1999), Masagão realiza, nessa nova proposta, uma colagem com 143 filmes. Uma característica marcante na montagem de “Ato, atalho e vento” é a aproximação de certos trechos por semelhanças, seja na temática, na forma, ou ainda nos gestos. Assim, temos espécies de sequências que recobrem a repetição de formas carregadas de significados, tais como o ato de “ser fotografado” ou de “fugir”. Seguindo a visão warburguiana, poderíamos notar nessas sequências montadas elementos antropológicos de nossa modernidade através das fórmulas de páthos que os filmes representam e sugerem pelo encadeamento de imagens. Pretendemos, assim, verificar as relações entre gesto, cinema e pathosformel para analisar com rigor teórico o filme de Masagão. Além do repertório teórico de Warburg, serão convocados comentadores que repensam a teoria warburguiana na chave cinematográfica, como Giorgio Agamben, Philippe Alain-Michaud e Georges Didi-Huberman.

ASSUNTO(S)

marcelo masagão montagem pathosformel aby warburg

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