Atividade in vitro de extratos e frações de Peschiera affinis, Pithecellobium dulce E Pilocarpus microphyllus sobre Leishmania chagasi. / In vitro activity of extracts and fractions of Peschiera affinis, Pithecellobium dulce And Pilocarpus microphyllus on Leishmania chagasi.
AUTOR(ES)
Marianna Colares Albuquerque
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
16/12/2010
RESUMO
A leishmaníase visceral, potencial problema de saúde pública nas regiões tropicais e subtropicais, é uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania chagasi nas Américas. Os métodos de controle adotados não têm sido efetivos na redução da incidência desta endemia e as drogas empregadas não têm demonstrado eficácia comprovada na terapêutica canina. O uso de plantas medicinais é uma nova vertente de pesquisas em busca de alternativas para o tratamento, devido às atividades promissoras dos seus metabólitos secundários contra Leishmania spp. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade de extratos e frações de Peschiera affinis e Pithecellobium dulce, e alcalóides de Pilocarpus microphyllus. A partir das folhas e caules foi obtido o extrato etanólico, que foi submetido a dois processos: fracionamento ácido-básico e cromatografia em coluna de sílica gel, utilizando-se os solventes hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol em misturas de polaridade crescente. Os extratos etanólicos, os produtos obtidos nos fracionamentos dos extratos e alcalóides isolados foram testados sobre formas promastigotas e amastigotas do parasita sendo avaliado o efeito leishmanicida e a citotoxicidade sobre células monocíticas de murinos RAW 264.7. Em relação a sobrevivência das promastigotas e amastigotas, os extratos etanólicos, as frações e os alcalóides revelaram eficácia estatisticamente semelhante aos controles pentamidina e anfotericina B (p>0.05). O teste de citotoxicidade sobre as células RAW demonstrou que na concentração de 100 μg/mL, a fração Pd2 de P. dulce foi a menos tóxica obtendo 89,96% de células viáveis, porém não diferindo estatisticamente (p>0,05) das demais frações, dos extratos etanólicos e do controle positivo anfotericina B (5μg/ml) que obteve 100% de viabilidade. Conclui-se que os extratos etanólicos e as frações apresentaram sobre promastigotas e amastigotas de L chagasi eficácia semelhante às drogas de referência, além de apresentarem citotoxicidade reduzida.
ASSUNTO(S)
leishmaníase promastigota amastigota citotoxicidade leishmanicida doencas parasitarias de animais leishmaniasis promastigote amastigote cytotoxicity leishmanicidal
ACESSO AO ARTIGO
http://www.uece.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=423Documentos Relacionados
- Atividade leishmanicida in vitro de frações de Spondias mombin e Musa paradisiaca sobre Leishmania chagasi.
- Atividade antiulcerogênica de extratos e frações de Struthanthus marginatus (Desr.) Blume, Loranthaceae.
- Effect of mitonafide analogs on topoisomerase II of Leishmania chagasi.
- Antiedematogenic and anticancer activity of extracts and active fractions obtained from ImperatabrasiliensisTrin
- Avaliação de protocolos para indução de resposta imune contra antígenos recombinantes de Leishmania chagasi.