Atividade de rizobactérias antagonistas a Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae em solos cultivados com monocotiledôneas

AUTOR(ES)
FONTE

Pesqui. Agropecu. Trop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Apesar da importância da passicultura no Brasil, essa atividade foi forçada a ser itinerante, devido à ocorrência de doenças nas regiões produtoras, em particular a fusariose. O uso de rizobactérias é uma alternativa de controle potencial, mas outras ações são necessárias para garantir a atividade dessas bactérias no campo. Objetivou-se avaliar a influência de três culturas monocotiledônicas sobre a atividade de rizobactérias antagonistas a Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (Fop). As rizobactérias foram isoladas de maracujazeiro e testadas para a produção de compostos difusíveis e voláteis, bem como quitinases que inibem Fop. De um total de 167 isolados, dois produziram compostos voláteis, 21 compostos difusíveis e 32 quitinases. Três combinações compatíveis de isolados que possuíam pelo menos dois mecanismos de ação contra Fop, e podiam crescer em ampla faixa de pH, foram aplicadas em vasos com sorgo, milho ou milheto, além de vasos em pousio (controle), em casa-de-vegetação. Avaliaram-se o carbono da biomassa microbiana, respiração basal do solo, quociente metabólico e atividade da enzima fosfatase ácida. A interação entre as espécies cultivadas e as combinações de rizobactérias foi significativa apenas para o quociente metabólico, cujos valores tendem a ser superiores no cultivo de milheto na combinação 3 (R77/R95/R104/R120), a mais diversificada metabolicamente. A mais alta atividade de fosfatase ácida também foi obtida com milheto. Os resultados relativos à atividade enzimática e quociente metabólico indicam que o milheto proporciona maior atividade dos antagonistas no solo.

ASSUNTO(S)

atividade microbiana maracujá milheto controle biológico

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