Atividade de arginase salivar após tratamento mecânico-químico

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/10/2018

RESUMO

Resumo Introdução Componentes salivares podem ser usados como biomarcadores para diagnóstico e monitoramento de doenças orais. Há evidências de que um potencial biomarcador, arginase, está associado com os processos inflamatórios da doença periodontal, e após o tratamento sua atividade enzimática é reduzida em concordância com a melhora nos parâmetros clínicos. Objetivo O presente estudo objetivou avaliar a atividade da arginase salivar em pacientes com gengivite e periodontite tratados com procedimentos mecânicos em estágio único combinados ao uso coadjuvante de enxaguatórios com óleos essenciais ou clorexidina, respectivamente. Material e método Vinte e seis pacientes com gengivite e 16 pacientes com periodontite receberam exame periodontal completo antes e 3 meses após a terapia, em que mensurações de profundidade de sondagem, perda de inserção clínica, índice de placa e índice gengival foram realizadas. Nestas mesmas consultas os níveis de proteína total e a atividade de arginase salivar foram estabelecidos via espectrofotometria. Resultado Todos os parâmetros clínicos melhoraram, em ambos os grupos, do exame inicial para o de 3 meses (p < 0,05). Adicionalmente, após tratamento para gengivite houve redução da atividade de arginase salivar e do nível de proteína total. Conclusão Semelhante aos resultados clínicos, ambos os protocolos terapêuticos afetaram positivamente a atividade da arginase salivar; entretanto, estudos futuros são necessários para clarificar seu potencial como biomarcador salivar para o monitoramento periodontal.

ASSUNTO(S)

arginase gengivite periodontite óleos essenciais clorexidina

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