Atividade citotóxica dos tratamentos antineoplásicos na fertilidade: Uma revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-11

RESUMO

Resumo Objetivo: Analisar os efeitos a longo prazo dos tratamentos antineoplásicos na fertilidade de pacientes. Fontes de dados: Os estudos foram selecionados através das bases de dados New PubMed, Scielo e Lilacs, junto com as referências utilizadas para a confecção do trabalho. Seleção dos estudos: Para a seleção dos estudos, foram utilizados artigos publicados entre os períodos de 01 de janeiro de 2015 a 06 de abril de 2020 nos idiomas inglês, português e espanhol. Como critérios de inclusão: estudos de coorte e estudos realizados in vitro. Como critérios de exclusão: artigos de revisão, relatos de caso, estudos que não abordavam a temática reprodução, estudos que não abordavam a temática câncer, artigos utilizando animais, artigos que abordavam preservação da fertilidade e artigos em duplicidade nas bases. Coleta de dados: Os dados coletados incluíram: idade do paciente ao início do tratamento, tipo de neoplasia, tipo de tratamento antineoplásico, quimioterápicos utilizados, dosagem da radioterapia, local da radioterapia, efeito dos agentes antineoplásicos na fertilidade e número de pacientes dentro do estudo. Síntese de dados: Trinta estudos foram avaliados. Os agentes quimioterápicos antineoplásicos e a radioterapia modulam níveis séricos hormonais de marcadores de fertilidade, reduzem a quantidade de células germinativas e estão correlacionados com um aumento da taxa de esterilidade. Os efeitos citados anteriormente ocorreram em pacientes com idade pré-púbere e pós-púbere. Conclusão: Os tratamentos antineoplásicos possuem efeitos citotóxicos em células germinativas, levando a modulação hormonal, e o status puberal não interfere diretamente na ação citotóxica das terapias.

Documentos Relacionados