Atividade biológica de solos em sistemas de cultivo orgânico, agroflorestal e pastagem na Amazônia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ciênc. Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar indicadores biológicos de solos sob uso em sistemas de cultivo orgânico, agroflorestal e com pastagem no sudoeste da Amazônia. O experimento foi conduzido no Sítio Ecológico Seridó, localizado em Rio Branco, Acre. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos (sistemas de uso do solo) e seis repetições sendo que cada repetição foi composta por quatro amostras simples. Os sistemas de uso do solo avaliados foram: 1) floresta nativa (controle); 2) sistema agroflorestal (SAF); 3) pastagem; 4) consórcio de maracujá, milho, mandioca, abacaxi e amendoim forrageiro; e 5) consórcio de maracujá, milho, mandioca, abacaxi e puerária. Verificou-se que o sistema de cultivo orgânico consorciado com participação de puerária resultou em menor perda de C-CO2 por respiração edáfica e maior acúmulo de carbono na biomassa microbiana. O sistema de cultivo orgânico consorciado com participação de amendoim forrageiro resultou em maior perda do que retenção de carbono na camada de 5 a 10 cm de profundidade do solo. O solo com sistema agroflorestal foi equivalente ao controle com uso florestal no que se refere à liberação e retenção de carbono pela atividade biológica. Na profundidade de 5 a 10 cm os solos com pastagem apresentaram biomassa microbiana similar aos em cultivo orgânico consorciado com participação de puerária. Porém, nesta mesma profundidade, os solos com pastagem apresentaram maior biomassa microbiana do que os com uso florestal, agroflorestal e em cultivo orgânico consorciado com participação de amendoim forrageiro.

ASSUNTO(S)

produção orgânica dinâmica do carbono cobertura de solo

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