Atividade antioxidante, cito- e fototoxicidade do extrato das sementes de romã (Punica granatum L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Food Science and Technology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

Neste trabalho, foi realizada a extração de sementes inteiras de romã (Punica granatum L. - Punicaceae) com cachaça durante 80 horas no escuro. A curva de dessorção do extrato apresentou um tempo ótimo de extração das sementes de aproximadamente 24 horas. O extrato obtido foi dividido em duas amostras, uma delas foi mantida protegida da luz ambiente (extrato 1) e a outra não (extrato 2). As amostras foram caracterizadas por espectroscopia Ultravioleta-Visível, quantificação de polifenóis totais pelo método de Folin-Ciocalteu e pela atividade antioxidante utilizando o ensaio de inibição do radical DPPH. A exposição do extrato à luz ambiente, o fez perder 9,8% do seu teor de polifenóis totais (de 0,353 para 0,322 g.L-1). Por outro lado, a atividade antioxidante caiu a 20,7% (de 3,4 para 0,7 mM de trolox). A adição de até 3% do extrato 1 de sementes de romã não afetou significativamente a viabilidade de células epiteliais in vitro. As mesmas células tratadas com o extrato 1 e irradiadas com um simulador solar não apresentaram fototoxicidade na mesma faixa de concentração. Assim, foi possível concluir que os componentes das sementes de Punica granatum L. (romã) podem ser extraídos por contato direto com cachaça por um período de 80 horas no escuro, conferindo-lhe uma boa coloração e também propriedades organolépticas agradáveis. Tal extrato não apresenta citotoxicidade e nem fototoxicidade, embora o extrato tenha se mostrado fotoinstável.

ASSUNTO(S)

romã cinética de extração cachaça antioxidante

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