Atividade antimicrobiana in vitro de extratos de plantas do bioma caatinga em isolados de Escherichia coli de suínos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

RESUMO A suinocultura é uma atividade pecuária bem consolidada no Brasil. Por outro lado a colibacilose neonatal, cujo patógeno é Escherichia coli, pode diminuir a produtividade nas granjas e causar prejuízos aos produtores. O tratamento baseia-se na utilização de drogas antimicrobianas. Todavia, o uso indiscriminado dessas substâncias tem levado a seleção de cepas resistentes. Diante disso, a busca por alternativas terapêuticas, como as plantas medicinais, tem se tornado cada vez mais comum. Dessa maneira, objetivou-se determinar a atividade antimicrobiana de cinco extratos etanólicos de plantas do bioma caatinga: Amburana cearensis (Fr. Allem) A.C. Smith, Encholirium spectabile Mart., Hymenaea courbaril L, Neoglaziovia variegata Mez e Selaginella convoluta Spring frente a 43 isolados de Eschericha coli coletados de suínos. Para o teste de sensibilidade in vitro foi realizada a técnica da Concentração Bactericida Mínima (CBM) pelo método da microdiluição em microplaca. Os extratos apresentaram atividade antimicrobiana nas seguintes médias 138,75 175,28, 128,36, 127,71 e 129,33 μg/mL, respectivamente. Essa atividade antibacteriana pode estar relacionada a ação de metabólitos secundários presentes nos extratos dessas plantas. Dessa forma, nosso estudo pode contribuir para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas no tratamento de infecções, como a colibacilose neonatal em suíno, bem como para o conhecimento acerca das plantas medicinais da Caatinga.

ASSUNTO(S)

suinocultura plantas medicinais metabólitos secundários

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