Atividade antimicrobiana de desinfetantes comerciais para uso em odontologia
AUTOR(ES)
Aline de Barros Nobrega Dias Pacheco
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Este trabalho analisou a atividade antimicrobiana de onze desinfetantes disponíveis no mercado brasileiro (Ajax®, Kalipto®, Cif Gel®, Lysol®, Pinho Sol®, Clorox X-14®, Lysoform®, Pratice Gel Clorado®, Pinho Bril®, Brilhante Clorogel fresh® e Álcool 70%) para uso em superfície. Amostras de pedra granito, medindo 5 x 5 cm, esterilizadas, foram imersas por 1 minuto em placas de Petri autoclavadas contendo 15 mL de suspensão bacteriana a 108 ufc/mL de Staphy/ococcus aureus, Streptococcus mitis, Streptococcus sanguis, Bacillus subtilis, Candida a/bicans e esporo de Bacillus subtilis. Na desinfecção por imersão, cada pedra foi transferida para uma placa de Petri autoclavada contendo 15 mL do desinfetante não diluído (grupo experimental) ou 15 mL de soro fisiológico estéril (grupo controle) permanecendo imersa no líquido por O (imediatamente retirada), 0.5, 1, 2 e 10 minutos. Na desinfecção por fricção, uma gaze estéril embebida em 1 mL de desinfetante não diluído (grupo experimental) ou 1 mL de soro fisiológico estéril (grupo controle) foi friccionada sobre a superfície da pedra exposta à suspensão bacteriana e foi aguardado O (imediatamente após a fricção) 0.5, 1, 2 e 10 minutos. Então, um "swab" estéril embebido em 0,1 mL de solução salina de cloreto de sódio a 0,9% foi friccionado na superfície exposta das pedras e, a seguir, inoculado em placa de Petri (9 cm de diâmetro) autoclavada contendo ágar infuso cérebro e coração (BHA - Merck). As placas foram levadas para estufa de aerobiose (37°C) ou com pressão parcial de CO2 a 10%, por 24 horas, e foram classificadas com base na estimativa do número de ufc. Todos os procedimentos foram feitos em duplicata. Também foi determinada a concentração inibitória e bactericida mínima para cada desinfetante. Os desinfetantes. Todos os desinfetantes foram considerados efetivos, sendo os desinfetantes à base de hipodorito de sódio os mais efetivos. Para vários desinfetantes testados a desinfecção por imersão foi mais efetiva que por fricção. A eficácia foi dependente do tempo de contato com o desinfetante para alguns agentes e não mostrou relação direta com o preço
ASSUNTO(S)
odontologia desinfecção e desinfetantes
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000313661Documentos Relacionados
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