Atividade antimicrobiana da própolis contra bactérias periodontopatogênicas
AUTOR(ES)
Gebara, Elaine C.E., Lima, Luiz A., Mayer, Marcia P.A.
FONTE
Braz. J. Microbiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-12
RESUMO
A atividade antimicrobiana da própolis contra bactérias periodontopatogênicas (ATCC) foi investigada através de testes "in vitro". As cepas bacterianas testadas foram: Prevotella intermedia, Prevotella melaninogenica, Porphyromonas gingivalis, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Capnocytophaga gingivalis e Fusobacterium nucleatum. A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada usando-se o método de diluição do extrato de própolis no meio de cultura em diferentes concentrações. Os resultados demonstraram CIM de 1 µg/ml para Actinobacillus actinomycetemcomitans e Capnocytophaga gingivalis; e 0,25 µg/ml para Prevotella intermedia, Prevotella melaninogenica, Porphyromonas gingivalis e Fusobacterium nucleatum. Alguns microrganismos que desempenham "in vivo" papel de superinfectantes também foram testados: a susceptibilidade de Candida albicans ao extrato etanólico de própolis foi observada na concentração de 12 µg/ml. A CIM para Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Staphylococcus aureus (tipo selvagem) foi de 14 µg/ml. Todos os patógenos periodontais e microrganismos superinfectantes testados foram sensíveis ao extrato de própolis testado. Os resultados obtidos encorajam a realização de novos estudos com esse extrato de própolis, para avaliar sua utilização como coadjuvante ao tratamento periodontal.
ASSUNTO(S)
bactéria patógeno periodontal doença periodontal concentração inibitória mínima própolis
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