Atividade antifúngica e toxicidade dos monoterpenos citral e carvacrol / Antifungal activity and toxicity of monoterpenes citral and carvacrol

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/11/2011

RESUMO

A candidíase tem sido a principal infecção fúngica relatada em ambiente hospitalar, tendo como a principal espécie envolvida a Candida albicans. Essa realidade tem estimulado pesquisas no intuito encontrar alternativas terapêuticas. Os terpenos tem sido fortes candidatos como agentes antifúngicos, o que necessitou investigar também sua toxicidade. O objetivo desse trabalho foi de avaliar a atividade antifúngica, o modo de ação do citral e do carvacrol, a cinética de morte microbiana e do sinergismo do carvacrol, além da toxicidade pré-clínica. A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) do citral foi de 512 μg/mL e 1024 μg/mL, respectivamente. A CIM e CFM do carvacrol foi de 256 μg/mL e 512 μg/mL, respectivamente. O citral e o carvacrol não atuam pela via do sorbital. Apenas o carvacrol interagiu com o ergosterol, enquanto que esse e o citral foram capazes de se ligarem ao colesterol. Os monoterpenos não apresentaram sinergismo e nem antagonismo com a anfotericina B. Citral, carvacrol e anfotericina B inibiram a formação de pseudo-hifas em C. albicans. O citral alterou ALT e triglicerídeos dos camundongos machos, enquanto que o carvacrol alterou a AST dos mesmos no experimento de toxicidade aguda, além de terem causado alterações no consumo de água e ração dos animais. Os monoterpenos apresentaram citoxicidade frente às células MDCKs e ambos não apresentaram efeitos oxidativos ou antioxidantes quando testados com as hemácias humanas.

ASSUNTO(S)

mdcks toxicidade aguda carvacrol citral candida albicans terpenos óleo essencial farmacologia essential oil carvacrol citral terpenes candida albicans acute toxicity mdcks

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