Atividade Antifúngica dos Extratos de Cirsium arvense contra o Fungo Fitopatogênico Macrophomina phaseolina

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/04/2017

RESUMO

RESUMO Foram extraídos em metanol, por duas semanas, as folhas, caules, raízes e inflorescência de uma planta daninha da família Asteraceae, a Circium arvense. A evaporação do metanol se fez com o auxílio de um evaporador rotativo. Foram preparadas diferentes concentrações (1, 2, 3, 4 e 5%) de extratos de metanol, e suas atividades antifúngicas contra o Macrophomina phaseolina foram analisadas através da utilização de caldo extrato de malte como ambiente de crescimento. De forma geral, ocorreram graus variáveis de atividades antifúngicas nos extratos de todas as partes da planta. A atividade antifúngica mais significativa ocorreu ao extrato de metanol das folhas, seguido dos extratos do caule e da raiz, com redução de 10-74%, 6-57% e 11-39% de biomassa fúngica em relação ao grupo controle, respectivamente. No extrato de inflorescência ocorreu a menor atividade antifúngica, resultando em redução de 2-30% de biomassa fúngica em relação ao controle. Houve uma relação inversamente proporcional entre concentração de extrato e biomassa fúngica para todas as quatro partes de extratos. O método GC-MS de análise revelou 10 compostos no extrato de metanol da folha, que foi mais eficaz. Dentre estes, o ácido 10-octadecanóico, éster de metilo (26,442%), 2H-1-benzopirano, 6,7-dimetoxi-2-2-dimetil (20,195%), ácido hexadecanóico, éster de metilo (15,752%) e ácido 9-12-octadecadienóico (Z,Z)-, éster de metilo (12,628%) predominaram no extrato que pode ter sido responsável pela atividade antifúngica. Este estudo conclui que extratos de metanol de folhas de C. arvense podem ser utilizados para controlar o M. phaseolina.

ASSUNTO(S)

atividade antifúngica ervas daninhas da asteraceae cirsium arvense macrophomina phaseolina

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