Atividade antifúngica das flores de girassol (helianthus annuus) contra cepas de sporothrix schenckii

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A incidência de micoses vem aumentando nos últimos anos. Fatores como toxicidade, interações e, principalmente, a resistência apresentada aos fármacos antifúngicos atualmente disponíveis, tornam necessária a busca de novos compostos com essa atividade. Tendo em vista a abundância, o fácil cultivo e a potencial ação antifúngica do girassol (Helianthus annuus), o objetivo deste trabalho foi verificar as atividades inibitória e fungicida de extratos das flores do raio e do disco desta espécie contra o fungo Sporothrix schenckii, causador da esporotricose, e determinar a quantidade de compostos fenólicos totais dos mesmos. As amostras foram testadas contra cinco cepas de S. schenckii através do método de microdiluição em caldo. Foram observadas atividades inibitórias contra todas as cepas empregadas e em todas as concentrações testadas, com concentrações inibitórias mínimas variando de 3,59 a 14,58 mg ml-1 e concentrações fungicidas mínimas variando entre 7,19 e 57,5 mg ml-1. Na quantificação de compostos fenólicos totais foram encontrados valores de 31,15 e 34,69 mg ácido gálico g-1 de extrato seco nos extratos de flores do raio e do disco, respectivamente. Os resultados obtidos indicam que o girassol é uma potencial fonte de substâncias antifúngicas contra S. schenckii que podem representar uma futura alternativa no tratamento da esporotricose.

ASSUNTO(S)

girassol helianthus annuus sporothrix schenckii atividade antifúngica

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