Ativação da superficie da Crissotila Brasileira em reatores de batelada com fluxo de AR, CO2 e argonio

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

A crisotila brasileira é empregada como suporte na imobilização de Saccharomyces cerevisiae no processo de fermentação de melaço. Este suporte é previamente ativado por sonicação, em solução tampão equimolar de ácido acético/acetato de sódio por 30 minutos. Neste trabalho, um processo alternativo de ativação, baseado em reatores de fluxo de gás é apresentado. Os reatores foram preenchidos com água ou solução tampão, e amostras de crisotila jateada foram adicionadas, sob fluxo de gás (ar, CO2 ou argônio), por 1 ou 5 horas. Este procedimento, retira o material que não atua como suporte e ativa a crisotila, aumentando sua área superficial. A ativação foi avaliada pelo aumento da capacidade de adsorção de monocamada, pela adsorção de azul de metileno em solução. Para testar a eficiência deste método de ativação, células de Saccharomyces cerevisiae foram suportadas na crisotila tratada nos reatores, seguidos por ensaios de fermentação alcoólica para avaliar a atividade das células suportadas. Foi observado um aumento de 20% na velocidade de produção de CO2 (a 150,250 e 300 g de glicose / L), quando comparadas às células livres. Isto significa que as células suportadas terminam o processo de fermentação antes das células livres. As crisotilas tratadas nos reatores apresentam desempenho semelhante a crisotila ativada por ultra-som. A adição de amostras de crisotila em sistemas com células de Saccharomyces cerevisiae (1:10 crisotila/células) foi testada na fermentação de melaço. Foi observado um aumento na velocidade de produção de CO2 em aproximadamente 30%, quando comparado ao sistema sem a adição de crisotila, apenas nos primeiros 30 minutos de fermentação.

ASSUNTO(S)

crisotila alcool asbestos fermentação

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