Atitude dos médicos em relação ao tabagismo em um hospital particular da cidade de São Paulo

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

OBJETIVO: Observar se os médicos identificam e se tratam o tabagismo de seus pacientes, bem como investigar possíveis associações entre essas práticas e os seguintes fatores: gênero, idade, estado civil, especialidade médica e tabagismo do médico. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 515 médicos atuantes em um hospital particular da cidade de São Paulo, por meio de um questionário confidencial enviado e respondido por e-mail. RESULTADOS: Dentre os médicos, 89% frequentemente ou sempre pergunta se seus pacientes fumam, enquanto apenas 39% respondeu que frequentemente ou sempre trata essa condição. A taxa observada de tabagismo entre os médicos foi de 5,8%. Entre os fatores estudados, observou-se que o tabagismo do médico está associado a menor frequência de tratamento do tabagismo dos pacientes e que ser de especialidade clínica é um fator associado a maior probabilidade de tratar o tabagismo dos pacientes. CONCLUSÃO: Além de identificar o tabagismo dos pacientes, é fundamental que os médicos ofereçam tratamento para essa condição. O conhecimento da atitude dos médicos a respeito da dependência de tabaco pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias que resultem em aumento da oferta de tratamento aos pacientes. O desenvolvimento de programas de tratamento para médicos tabagistas também pode ser uma medida com impacto positivo na oferta de tratamento aos pacientes.

ASSUNTO(S)

hábito de fumar conhecimentos, atitudes e práticas em saúde tabaco

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