Atenção farmacêutica e práticas integrativas e complementares no SUS: conhecimento e aceitação por parte da população sãojoanense

AUTOR(ES)
FONTE

Physis

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Em 2006, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Terapias Integrativas e Complementares no SUS. O objetivo do estudo foi investigar o conhecimento e a aceitação das terapias integrativas e complementares e atenção farmacêutica por parte dos usuários do SUS. O estudo foi realizado na farmácia da Unidade Básica de Saúde da cidade de São João da Mata, Minas Gerais, Brasil. Um estudo transversal descritivo qualitativo e quantitativo foi realizado com três médicos e 35 usuários do serviço. Destes, 100% não conheciam as terapias integrativas e complementares. Após explicação clara e simples pelo pesquisador, 31,42% disseram que aceitariam o uso de fitoterapia, 51,42% aceitariam a acupuntura, 37,14% aceitariam a homeopatia e nenhum utilizaria a crenoterapia. Quando questionados sobre a atenção farmacêutica, 45,71% disseram já ter ouvido falar neste assunto, 22,85% sabem do que se trata e 31,42% nunca tinham ouvido falar em atenção farmacêutica. Quando os três médicos que atendem na unidade de saúde foram questionados, observou-se indiferença, não-aceitação e aceitação, respectivamente. Em conclusão, este estudo demonstrou que a grande maioria dos pesquisados aceitaria as terapias integrativas e complementares se estas fossem oferecidas pela unidade de saúde. Além disso, os usuários acham importante uma maior atuação do farmacêutico. É necessária a implantação de programas de divulgação para os pacientes e principalmente para os médicos prescritores de práticas integrativas e complementares.

ASSUNTO(S)

atenção farmacêutica terapias integrativas e complementares aceitação

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