Atenção básica e cuidado colaborativo na atenção psicossocial de crianças e adolescentes: facilitadores e barreiras
AUTOR(ES)
Teixeira, Melissa Ribeiro, Couto, Maria Cristina Ventura, Delgado, Pedro Gabriel Godinho
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
Resumo Considerando a lacuna assistencial no campo da atenção psicossocial infanto-juvenil, a articulação da rede intrassetorial se configura como uma importante estratégia para promover fluxos assistenciais menos fragmentados. O estudo analisa os facilitadores e as barreiras para o cuidado colaborativo entre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) e um Centro de Atenção Psicossocial intanto-juvenil (CAPSi), no Rio de Janeiro/RJ. Trata-se de estudo exploratório, de abordagem qualitativa, no qual as principais ferramentas metodológicas foram grupos focais e de intervenção. A partir dos eixos temáticos propostos, identificou-se que a percepção dos problemas de saúde mental infanto-juvenil pelos trabalhadores das ESF foi nomeada pelas alterações de comportamento situadas em contexto de vulnerabilidade. As principais barreiras para implementação das ações foram: desconhecimento sobre o modo de cuidado; problemas relacionados ao processo de trabalho; e desarticulação da rede. Ainda que os profissionais da ESF consigam identificar os problemas de saúde mental de crianças e adolescentes, as ações de cuidado são frágeis e a articulação da rede praticamente inexistente. O cuidado colaborativo foi reconhecido como uma estratégia para qualificação da atenção psicossocial infanto-juvenil.
ASSUNTO(S)
centro de atenção psicossocial atenção básica promoção da saúde crianças adolescentes
Documentos Relacionados
- Comunicação de notícias difíceis na atenção básica à saúde: barreiras e facilitadores percebidos por enfermeiras
- Integralidade e cuidado a grávidas adolescentes na Atenção Básica
- Barreiras e facilitadores para a participação de crianças e adolescentes em um projeto socioesportivo
- Jogos eletrônicos na atenção à saúde de crianças e adolescentes: revisão integrativa
- Gestão Autônoma da Medicação (GAM) como dispositivo de atenção psicossocial na atenção básica e apoio ao cuidado em saúde mental