Associações entre espessura do orbicularis oris e variáveis esqueléticas e dentárias na dentição mista

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a associação entre a espessura do orbicularis oris e as variáveis esqueléticas e dentárias em crianças com dentição mista. MATERIAL E MÉTODO: Foi selecionada uma amostra de conveniência de 22 crianças, de 7 a 12 anos, com maloclusões Classe I e Classe II esqueléticas e subdivisões. As espessuras dos fascículos superior e inferior do orbicularis oris foram mensuradas, em repouso e em contração, por um examinador treinado utilizando ultrassom. As medidas cefalométricas dos tecidos duros e moles foram calculadas por um examinador treinado. Os resultados foram analisados pelos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADO: Houve correlação negativa entre os fascículos superior e inferior do orbicularis oris em contração e a distância entre a linha E de Ricketts e o lábio superior (E ┴ Ls). Houve correlação positiva entre a altura inferior da face e a distância entre o plano AB e o lábio superior (AB-Ls) e entre o ângulo ANB e a distância entre E ┴ Ls e a linha E de Ricketts e o lábio inferior (E ┴ Li). A distância do incisivo inferior do plano N-Pg correlacionou-se positivamente com a distância entre AB-Ls e a distância entre E ┴ Ls e E ┴ Li. A sobremordida e o ângulo interincisal correlacionaram-se negativamente com a distância entre o pogônio e o pogônio mole e a distância entre E ┴ Li, respectivamente. CONCLUSÃO: As variáveis esqueléticas e dentárias estiveram associadas à posição dos lábios superior e inferior e a espessura do pogônio, enquanto que as espessuras dos fascículos superior e inferior do orbicularis oris em contração estiveram associadas à retrusão do lábio superior.

ASSUNTO(S)

cefalometria criança má oclusão ultrassonografia

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