Associação entre sedação e eventos adversos em pacientes de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Barbosa, Taís Pagliuco, Beccaria, Lúcia Marinilza, Silva, Daniele Cristiny da, Bastos, Alessandra Soler
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
Resumo Objetivo Identificar nível de sedação, interrupção diária e associar com eventos adversos como extubação acidental, lesão por pressão, flebite, perda de dispositivos e queda de pacientes em unidade de terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo e quantitativo, realizado com 204 pacientes, avaliados quanto à sedação por meio da Escala Richimond de Agitação-Sedação, e posteriormente, realizado busca em prontuário eletrônico e análise das notificações de enfermagem. Utilizou-se teste de Fisher para análise estatística. Resultados De 204 pacientes, 168 estavam com sedação profunda e 36 leve. Em sedação profunda, aproximadamente metade, não foi desligada a sedação diariamente, e com sedação leve, também. Ocorreram 28 eventos adversos naqueles com sedação profunda, e 13 em leve, destacando-se a lesão por pressão. Conclusão A maioria dos pacientes estava em sedação profunda. Os eventos adversos não se associaram com a interrupção diária da sedação, mas com processos de trabalho envolvendo a assistência de enfermagem ao paciente.
ASSUNTO(S)
unidade de terapia intensiva sedação consciente cuidados de enfermagem segurança do paciente
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