Associação entre obesidade, risco de quedas e medo de cair em mulheres idosas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo transversal foi verificar a associação entre obesidade, risco de quedas e medo de cair em mulheres idosas. Duzentas e vinte e seis voluntárias (68,05 ± 6,22 anos; 68,06 ± 11,79 kg; 1,56 ± 0,06 m) foram classificadas em eutróficas, sobrepesadas ou obesas, de acordo com o índice de massa corporal. O risco de quedas e o medo de cair foram mensurados por meio do QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment e da Escala de Eficácia de Quedas – Internacional (FES-I), respectivamente. Para comparação entre grupos, empregaram-se os testes Qui-quadrado e ANOVA One-way. O nível de significância adotado foi de p< 0,05. A obesidade foi associada a uma probabilidade de quedas aumentada (p< 0,001), o que pode ser parcialmente explicado pela diminuição da força muscular (p< 0,001) e do tempo de reação (p< 0,001). Adicionalmente, observou-se diferença significativa entre os grupos no escore da FES-I (p< 0,01), sendo que as idosas obesas exibiram um medo de cair mais acentuado (30,10 ± 8,4) que as eutróficas (25,33 ± 7,11; p< 0,01) e as sobrepesadas (26,97 ± 7,05; p< 0,05). Esses achados se agregam a evidências prévias que apontam a obesidade como um importante fator de risco para quedas em idosos. Portanto, profissionais da saúde devem considerar os efeitos do excesso de peso ao lidar com prevenção de quedas.

ASSUNTO(S)

acidentes por quedas envelhecimento obesidade

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