Associação entre condição clínica e alterações das ondas-F na fase aguda do acidente vascular cerebral
AUTOR(ES)
Luvizutto, Gustavo José, Bertotti, Marcelo Fernando Zeugner, Fernandes, Thiago Dias, Nunes, Hélio Rubens de Carvalho, Braga, Gabriel Pereira, Bazan, Rodrigo, Resende, Luiz Antônio de Lima
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO Objetivo Relacionar as ondas-F com exames clínicos e laboratoriais na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). Os critérios de inclusão para este estudo transversal foram: hemiplegia, ausência de trauma craniano, miopatia, diabetes, alcoolismo ou outra causa conhecida de neuropatia periférica, além de condução sensorial e motora normal. O National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), glicemia, hemoglobina glicada e CPK foram obtidos na admissão por meio de exames de rotina. Após a admissão hospitalar, a latência e persistência das ondas-F foram obtidas por meio da estimulação do nervo fibular profundo utilizando técnicas simétricas. Foram avaliados 20 indivíduos – média de idade 66 anos, 50% homem e 85% caucasianos – apresentaram associação univariada da persistência das ondas-F com glicemia (r = 0.71; p < 0.001) e NIHSS categorizado (NIHSS 1–7 = 65.0 x NIHSS 9-23 = 100; p = 0.004). Na regressão multivariada foi encontrado associação somente entre persistência de ondas-F com glicemia β = 0.59(0.44–0.74); p < 0.001. Conclusão O aumento da persistência de ondas-F está associado com maior nível de glicemia na fase aguda do AVC.
ASSUNTO(S)
acidente vascular cerebral ondas encefálicas eletrofisiologia
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