Associação entre concentração de partículas finas na atmosfera e doenças respiratórias agudas em crianças
AUTOR(ES)
Nascimento, Antônio Paula, Santos, Jane Meri, Mill, José Geraldo, Souza, Juliana Bottoni de, Reis Júnior, Neyval Costa, Reisen, Valdério Anselmo
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/01/2017
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Analisar a associação entre a concentração de material particulado fino na atmosfera e atendimento hospitalar por doenças respiratórias agudas em crianças. MÉTODOS Estudo ecológico, realizado na Região da Grande Vitória, ES, no inverno (21 de junho a 21 de setembro de 2013) e no verão (21 de dezembro de 2013 a 19 de março de 2014). Foram avaliados dados de contagem diária de atendimentos ambulatoriais e hospitalizações por doenças respiratórias (CID-10) em crianças de zero a 12 anos em três hospitais da Região da Grande Vitoria. Para a coleta de material particulado fino foram utilizados amostradores portáteis de partículas instalados em seis locais na região estudada. O Modelo Aditivo Generalizado com distribuição de Poisson, ajustado para efeitos das covariáveis preditoras, foi utilizado para avaliar a relação entre os desfechos respiratórios e a concentração de material particulado fino. RESULTADOS O incremento de 4,2 µg/m3 (intervalo interquartílico) na concentração de material particulado fino aumentou em 3,8% e 5,6% o risco de atendimento ou internação, respectivamente, no mesmo dia e com seis dias de defasagem da exposição. CONCLUSÕES Foi identificada associação positiva entre atendimentos ambulatoriais e hospitalizações de crianças com até 12 anos devido a doenças respiratórias agudas e a concentração de material particulado fino na atmosfera.
ASSUNTO(S)
criança material particulado efeitos adversos poluição do ar doenças respiratórias epidemiologia
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