Associação entre as características macroscópicas do cordão umbilical, gestação de alto risco e repercussões neonatais
AUTOR(ES)
Salge, Ana Karina Marques, Reis, Marilya Rodrigues, Siqueira, Karina Machado, Castral, Thaíla Correa, Guimarães, Janaína Valadares, Castro, Eumenia Costa da Cunha
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
05/02/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo Verificar a associação entre as características macroscópicas do cordão umbilical, a gestação de alto risco e as repercussões neonatais. Método Estudo transversal, realizado no período de janeiro de 2012 a janeiro de 2015 em uma maternidade pública de Goiânia/GO. A população foi constituída de 126 puérperas com diagnóstico de gestação de alto risco e 139 clinicamente normais (grupo controle). Foram avaliadas características macroscópicas do cordão umbilical, doenças de base maternas, fetais e neonatais, idade gestacional, índice de Apgar, peso ao nascer, perímetro cefálico e paridade. Os dados foram analisados descritivamente. Resultados Participaram do estudo 265 puérperas e seus respectivos recém-nascidos. As características mais frequentes do cordão umbilical de puérperas com gestação de alto risco e grupo controle foram a ausência de nós verdadeiros (97,6% e 2,4%, respectivamente), comprimento entre 35 e 70 centímetros e inserção paracentral (81,7% e 18,3%). Houve diferença estatística entre o grupo gestação de alto risco e extremos de idade materna (p=0,004). Conclusão A análise e a descrição das características do cordão umbilical, realizadas pelo/a enfermeiro/a, trazem informações importantes sobre o prognóstico neonatal. Essa atribuição subsidia a prática clínica e visa à segurança ao binômio durante todo o período perinatal.
ASSUNTO(S)
cordão umbilical gravidez de alto risco recém-nascido enfermagem materno-infantil assistência perinatal
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