Associação entre aditivos químicos e bacterianos na ensilagem de cana-de-açúcar
AUTOR(ES)
Siqueira, Gustavo Rezende, Reis, Ricardo Andrade, Schocken-Iturrino, Ruben Pablo, Bernardes, Thiago Fernandes, Pires, Aureliano José Vieira, Roth, Marcella de Toledo Piza, Roth, Anna Paula de Toledo Piza
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-08
RESUMO
Objetivou-se avaliar a ensilagem de cana-de-açúcar tratada com três aditivos químicos (uréia 1,5%, benzoato de sódio 0,1% e hidróxido de sódio 1%) mais o grupo controle e duas inoculações (Propionibacterium acidipropionici + Lactobacillus plantarum e Lactobacillus buchneri), em um esquema fatorial 4 x 3 com três repetições para cada tratamento. Avaliou-se o valor nutritivo da forragem antes da ensilagem, após a abertura dos silos e após a exposição aeróbia. As associações de P. acidipropionici ou L. buchneri com NaOH, em comparação ao grupo controle, possibilitaram melhor preservação dos teores de MS (32,2 e 33,5 vs 27,4%, respectivamente), FDN ( 53,4; 55,7 vs 75,3%), FDA (39,5; 44,3 vs 48,7%), lignina (6,6; 7,1 vs 8,1%) e CNF (33,8; 31,7 vs 14,9%) e, conseqüentemente, propiciaram os maiores valores de DIVMS (60,3; 63,2 vs 35,1%). Esses valores podem ser atribuídos ao controle das leveduras pelos efeitos da associação dos aditivos. A ensilagem de cana-de-açúcar requer de forma contundente a inclusão de aditivo.
ASSUNTO(S)
estabilidade aeróbia fermentação inoculantes saccharum officinarum l. silagem valor nutritivo
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