ASSOCIAÇÃO DOS POLIMORFISMOS ACTN3 R577X E ACE I/D EM LUTADORES BRASILEIROS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Introdução: Ao associar genética e esporte, existe a possibilidade de identificar sujeitos com maior capacidade de adaptação ao treinamento com menores chances de lesões. Objetivo: A investigação avaliou a distribuição genotípica e alélica dos polimorfismos ACTN3 R577X e ACE I/D em lutadores de domínio e percussão de alto rendimento brasileiros. Métodos: Participaram do estudo 37 atletas do sexo masculino, colocados de primeiro a terceiro lugar nos cenários mundiais, divididos em dois grupos: domínio (23 lutadores sendo 11 de judô, 4 de luta greco-romana, 8 de jiu-jitsu brasileiro; a média de idade foi 27,3 ± 6,9 anos) e percussão (14 atletas com média de idade de 25,7 ± 4,4 anos sendo 6 de caratê, 3 de muay thai, 4 de taekwondo, 1 de boxe). A genotipagem dos polimorfismos do ACTN3 e ACE I/D foi realizada por reação em cadeia da polimerase (PCR) a partir do DNA genômico. As distribuições genotípicas e alélicas foram comparadas com populações controle e de atletas pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher; todas as análises consideraram p ≤ 0,05. Resultados: As distribuições genotípicas e frequências alélicas do ACTN3 RR=46%, RX=38% e XX=16%; R=65% e X=35% e ACE I/D DD=47,7%, ID=34,3% e II=20%; D=62,9% e I=37,1% não diferiram da população controle, porém, quando comparadas com atletas de luta, constatou-se diferença significativa. Conclusão: Esses resultados sugerem uma associação dos genes ACTN3 R577X e ACE I/D aos lutadores de domínio de alto rendimento brasileiros.

ASSUNTO(S)

atletas actinina/genética peptidil dipeptidase a grupos étnicos/genética

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