Associação de variáveis ambientais à ocorrência de leptospirose canina e humana na cidade de São Paulo
AUTOR(ES)
Cipullo, R.I., Dias, R.A.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
Foi realizada uma análise espacial da ocorrência de leptospirose humana e canina na Supervisão de Vigilância em Saúde do Butantã, situada no município de São Paulo, no ano de 2007, associada a variáveis ambientais de risco, tais como: focos de enchente e áreas de desratização. Foram encontrados aglomerados espaciais de pontos de alagamentos em 12 setores censitários e de casos de leptospirose humana em quatro setores censitários, sem correlação entre ambos. Não foram encontrados agrupamentos de casos em cães, possivelmente devido à subnotificação. As proporções casos humanos de leptospirose : população humana dentro e fora da área de desratização foram 7:199.600 e 9:257.980, respectivamente. Conclui-se que medidas de controle de roedores como a desratização foram responsáveis pela minimização dos efeitos dos fatores de risco para a transmissão de leptospirose para humanos.
ASSUNTO(S)
leptospira sp. antropozoonose estatística espacial sistema de informação geográfica fatores de risco ambientais
Documentos Relacionados
- Prevalência e fatores de risco para a leptospirose e brucelose na população canina da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, Brasil
- Tendência temporal da leptospirose e sua associação com variáveis climáticas e ambientais em Santa Catarina, Brasil
- Leptospirose humana: estudo sorológico de 29 anos em São Paulo, Brasil
- Associação entre deficiências físicas e hospitalizações na população da cidade de São Paulo, Brasil
- Evolução de condicionantes ambientais da saúde na infância na cidade de São Paulo (1984-1996)