Associação de comorbidades e hábitos não saudáveis com a capacidade de caminhada em pacientes com claudicação intermitente
AUTOR(ES)
Barsbosa, João Paulo dos Anjos Souza, Berenguer, Mariana de Freitas, Rodrigues, Lausanne Barreto de Carvalho Cahú, Miranda, Alessandra de Souza, Gobbo, Luis Alberto, Cucato, Gabriel Grizzo, Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes, Marucci, Maria de Fátima Nunes, Ritti-Dias, Raphael Mendes
FONTE
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
Indivíduos com claudicação intermitente (CI) comumente apresentam comorbidades associadas e hábitos não saudáveis, como o tabagismo e a inatividade física. Todavia, o quanto esses fatores contribuem para a intolerância à caminhada desses indivíduos permanece incerto. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a associação das comorbidades e hábitos não saudáveis com a capacidade de caminhada de indivíduos com CI. A amostra foi composta por 66 indivíduos com CI de ambos os gêneros. Todos os indivíduos realizaram teste ergométrico máximo em esteira, sendo registrada o tempo de claudicação (TC) e o tempo total de caminhada (TTC). Os dados referentes às comorbidades e hábitos não saudáveis foram obtidos por meio de entrevista. Para análise estatística foi empregada análise de regressão simples univariada, com p < 0,05. A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial (86,4%), ao passo que a inatividade física foi o hábito não saudável mais prevalente (47%). Além disso, 90,9% dos pacientes apresentaram duas ou mais comorbidades e/ou hábitos não saudáveis. A inatividade física foi associada com menor TC (β = -154 s; p = 0,02; IC95% = -283; -25 s) e TTC (β = -189 s; p = 0,02; IC95% = -384; -29 s). Além disso, o maior número de comorbidades e hábitos não saudáveis também foram associados com menor TC (β = -55 s; p = 0,02; IC95% = -102; -8 s). Como conclusão, os resultados deste estudo indicam que a inatividade física e o número de comorbidades e/ou hábitos não saudáveis estão associados com a intolerância à caminhada de indivíduos com CI.
ASSUNTO(S)
doenças fatores de risco doença arterial obstrutiva periférica
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