ASSOCIAÇÃO DA DOR LOMBAR E CIÁTICA A ALTERAÇÕES DE IMAGEM NA PLACA VERTEBRAL TERMINAL

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar se as alterações de sinal do platô vertebral (ASPV) influenciam o prognóstico de pacientes submetidos ao tratamento conservador ou cirúrgico em lombalgia e lombociatalgia. Métodos Estudo com 241 pacientes submetidos ao tratamento conservador, infiltração ou cirurgia, com acompanhamento de 12 meses. Foram avaliados pela Escala Visual Analógica (EVA) da Dor, quanto à função, pelo questionário Roland Morris e quanto à qualidade de vida, pelo questionário EuroQoI5 (EQ-5D). Resultados As ASPV não tiveram efeito significante nas respostas do tratamento para as variáveis EVA (F = 0,03; P = 0,97), Roland Morris (F = 0,51; P = 0,60) e EQ-5D (F = 2,67; P = 0,07), bem como não houve interação de ASPV e tratamento para EVA (F = 2,15; P = 0,08), Roland Morris (F = 1,55; P = 0,19) e EQ-5D (F = 2,15; P = 0,08). Houve efeito significante para todos os tratamentos; entretanto, o efeito do procedimento cirúrgico foi superior quando comparado aos demais (P < 0,001). A frequência de ASPV tipo 0 foi 48,33%, tipo I foi 29,17% e tipo II foi 22,50%. Conclusões A presença de ASPV e seus diferentes tipos não estão associados a prognóstico pior, bem como não se demonstrou maior prevalência de ASPV nos pacientes com lombalgia e lombociatalgia. Nível de Evidência II; Estudo de coorte retrospectivo.

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