Assimetria do diametro da bainha do nervo optico como fator prognostico apos cranioplastia em pacientes portadores da 'sindrome do trefinado'
AUTOR(ES)
Araujo Junior, Antonio Santos de, Arlant, Pedro Alberto, Salvestrini Jr, Arnaldo, Altieri, Carlos Eduardo, Santos, Jasper Guimaraes, Pinto, Lauro Figueira, Fazzito, Mirella Martins, Lee, Hae Won, Godoy, Luis Felipe de Souza
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/12/2013
RESUMO
A craniectomia descompressiva (CD) tem papel fundamental no tratamento da hipertensão intracraniana refratária, mas não é isenta de complicações. Uma complicação rara é a “síndrome do trefinado” (ST). Ela ocorre quando as forças gravitacionais se sobrepõem à pressão intracraniana. Objetivo Determinar a utilidade do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO) como fator prognóstico após cranioplastia. Método Foram acompanhados 5 pacientes trefinados portadores da ST. Estes pacientes foram submetidos à ressonância magnética com medida do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO). Resultados Dois pacientes apresentaram uma assimetria do DBNO, sendo o diâmetro maior do lado craniectomizado. Para nossa surpresa estes evoluíram melhor do que os que apresentavam o DBNO simétrico. Estes pacientes se tornaram independentes uma semana após, e estatisticamente mais cedo do que os outros. Conclusão Há evidências de que a assimetria do DBNO sirva como fator de bom prognóstico após cranioplastia no pacientes portadores da ST.
ASSUNTO(S)
craniectomia descompressiva sindrome do trefinado nervo optico
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