Assimetria cariotípica de espécies silvestres e cultivadas de Pennisetum

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estabelecer a relação entre os valores de assimetria cariotípica obtidos para diferentes acessos de espécies silvestres e cultivadas de Pennisetum do Banco de Germoplasma da Embrapa Gado de Leite em Juiz de Fora (MG). Para obtenção das metáfases, utilizaram-se os protocolos convencionais de sincronização do ciclo celular e coloração pelo método de Feulgen. Os acessos silvestres correspondem às espécies P. setosum (2n=6x=54), P. nervosum (2n=4x=36) e P. orientale (2n=4x=36) e os cultivados a P. purpureum (2n=4x=28) e P. glaucum (2n=2x=14). Para o comprimento total dos cromossomos não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre as espécies. Pela análise da assimetria intra (A1) e intercromossômica (A2) observa-se que P. setosum tem maior tendência à assimetria. P. nervosum, P. orientale e P. purpureum tiveram grau intermediário de assimetria e P. glaucum, menor assimetria. Considerando os critérios de Stebbins, os cariótipos de P. glaucum e das três espécies silvestres analisadas enquadraram-se na categoria 1A-simétrico. Para P. purpureum, os cariótipos dos acessos BAGs 54, 65 e 91 enquadraram-se na categoria 2B e os outros dois genótipos (BAGs 63 e 75), na 1A. A comparação entre as classificações dos cariótipos obtidas conforme as metodologias de assimetria inter e intracromossômica e a de Stebbins revelou que esta última não permitiu detectar pequenas variações entre os cariótipos de táxons proximamente relacionados.

ASSUNTO(S)

pennisetum purpureum pennisetum glaucum germoplasma cariótipo

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