Assessment of the potential pharmacological de Kalanchoe Brasiliensis Cambess / AvaliaÃÃo do potencial farmacolÃgico de Kalanchoe brasiliensis Cambess

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Kalanchoe brasiliensis Cambess à uma CrassulÃcea conhecida popularmente como saiÃo, coirama-branca, folha-grossa ou folha-suculenta. Na medicina popular à utilizada contra lesÃes teciduais, bronquites, inflamaÃÃes e Ãlceras em muitas partes do mundo. Contra essas afecÃÃes, a folha à a parte mais utilizada. Este estudo reporta uma avaliaÃÃo do extrato hidroetanÃlico das folhas de K. brasiliensis quanto ao seu potencial toxicolÃgico in vivo e in vitro e sua propriedade antitumoral. AlÃm disso, tambÃm foi avaliada a atividade antimicrobiana do extrato hidroetanÃlico e do Ãleo essencial das folhas, bem como a alcoolatura do caule de Kalanchoe brasiliensis. A citotoxicidade in vitro da planta foi realizada em larvas de Artemia salina. A CL50 determinada em 704,8 μg/mL tornou o extrato tÃxico ao microcrustÃceo. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda com camundongos fÃmeas Albinos Swiss (Mus muscullus), por via intraperitoneal, para observaÃÃo de parÃmetros como alteraÃÃes comportamentais e efeitos sobre os sistemas nervoso central e autÃnomo. Nas doses de 1000 mg/kg a 3000 mg/kg de peso corpÃreo administradas, foram observadas aÃÃes estimulantes seguidas de efeitos depressores ao sistema nervoso central e alteraÃÃes na locomoÃÃo. A DL50 determinada em 1925 mg/kg de peso corpÃreo tornou o extrato nocivo por via intraperitoneal. Na anÃlise macroscÃpica o fÃgado e os rins apresentaram-se empaledecidos nas doses 250 mg/kg e 125 mg/kg de peso corpÃreo. Na dose 62,5 mg/kg foram observadas apenas alteraÃÃes microscÃpicas. Na avaliaÃÃo antitumoral foram testadas as linhagens de Carcinoma de Ehrlich e Sarcoma-180 nas doses 250 mg/kg e 62,5 mg/kg de peso corpÃreo do extrato hidroetanÃlico de K. brasiliensis. Nessas doses a inibiÃÃo do Sarcoma-180 foi superior a 50%, sendo ambas estatisticamente significantes em comparaÃÃo ao controle. Para Carcinoma de Ehrlich a inibiÃÃo foi de 66,59% na maior dose, e apenas esta se mostrou significativa estatisticamente. Na avaliaÃÃo mascroscÃpica a massa tumoral apresentou-se delimitada em todas as doses. Dentre os ÃrgÃos avaliados nos camundongos com neoplasias, o baÃo mostrou-se hipotrofiado e o fÃgado com coloraÃÃo escurecida no grupo tratado com 250 mg/kg do extrato, no controle e no grupo padrÃo, para os dois tumores testados. Na menor dose nÃo houve nenhuma alteraÃÃo nos ÃrgÃos dos animais com o tumor de Ehrlich, porÃm ocorreu esplenomegalia nos animais com Sarcoma-180. A anÃlise fitoquÃmica foi realizada atravÃs de cromatografia em camada delgada analÃtica utilizando diversas fases mÃveis e reveladores especÃficos, indicando os flavonÃides como os fitoconstituintes predominantes. No ensaio antimicrobiano foram utilizadas amostras bacterianas gram-positivas e gram-negativas, dentre elas algumas cepas multiresistentes, alÃm de fungos leveduriformes. Entre o Ãleo essencial e extrato hidroalcoÃlico das folhas e alcoolatura do caule, apenas o Ãleo mostrou-se efetivo nas concentraÃÃes de 0,25% a 8%, com halos de inibiÃÃo de atà 17 mm. Na concentraÃÃo de 8%, foi obtido um efeito bacteriostÃtico bem pronunciado, apÃs a sexta hora de exposiÃÃo da amostra ao Ãleo essencial. O efeito antimicrobiano foi observado em amostras multiresistentes de Staphylococcus aureus

ASSUNTO(S)

kalanchoe brasiliensis, crassulaceae, acute toxicity, anti-tumor activity, antimicrobial activity, saiÃo farmacia kalanchoe brasiliensis, crassulaceae, toxicidade aguda, atividade anti-tumoral, atividade antimicrobiana, saiÃo

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