Assessment of takayasu arteritis with magnetic resonance imaging / Contribuição da ressonância magnética na arterite de Takayasu

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Introdução: Os critérios diagnósticos da arterite de Takayasu (AT) se baseiam em alterações do lúmen vascular, detectadas pela angiografia convencional (AC). Além das lesões do lúmen, as alterações na parede da aorta, caracterizadas pela ressonância magnética (RM), estão sempre presentes na AT, não sendo demonstradas pela AC. Objetivos: Descrever as lesões do lúmen da aorta e seus ramos e as alterações na parede da aorta por RM, em pacientes com AT, estabelecendo a associação entre os achados de imagem da aorta e atividade da doença. Métodos: A amostra compreendeu 45 pacientes (43 brancos, 40 mulheres, idade média de 32,5 anos + 15,5 anos), com tempo de história da doença entre três meses e 34 anos, idade de manifestação do primeiro sintoma em torno de 23 anos. Cerca de 40% dos pacientes apresentavam atividade clínica da doença, 57% em uso de corticoterapia e 30% de imunossupressor. Valores de velocidade de hemossedimentação (VHS) e de proteína C-reativa (PCR) estavam elevados em 63,2% e 52,2% dos pacientes, respectivamente. Realizadas seqüências Spin-Eco (SE), dupla inversão e recuperação (DIR) ponderadas em T1 e densidade de prótons (DP) para avaliação do espessamento na parede da aorta. Realizada seqüência DIR ponderada em T2 para pesquisa de edema na parede da aorta. Adquiriu-se seqüência angiográfica Gradiente-Eco (GE) 3D com gadolínio (Gd) para avaliação do lúmen da aorta e ramos. Através de seqüência GE 2D verificou-se a presença de realce tardio pelo Gd na parede da aorta. Resultados: Estenose foi o evento angiográfico da aorta mais encontrado (60%), preferencialmente na aorta abdominal. Dilatação foi mais freqüente na aorta torácica (12%), preferencialmente na ascendente. Irregularidade do lúmen e estenose foram os achados mais freqüentes dos ramos da aorta (69%). Espessamento na parede da aorta foi detectado por RM em todos os pacientes com AT. Edema na parede da aorta demonstrou-se ausente em 56% dos casos e realce tardio esteve presente na maioria (75%) dos casos. Não houve associação dos achados de imagem da aorta por RM com dados clínicos e laboratoriais nos pacientes com AT. Conclusões: Através da análise do lúmen e da parede arterial a RM, de forma não-invasiva, contribuiu ao diagnóstico por imagem da AT. Espessamento na parede da aorta pode ser considerado um marcador diagnóstico da doença.

ASSUNTO(S)

arterite de takayasu aorta aorta. diagnóstico por imagem magnetic resonance imaging imagem por ressonância magnética takayasu´s arteritis diagnostic imaging

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