Assédio moral no trabalho no setor saúde no Rio de Janeiro: algumas características
AUTOR(ES)
Xavier, Ana Carolina Hungria, Barcelos, Carla Regina Veiga, Lopes, Jaqueline Peixoto, Chamarelli, Priscila Gandarela, Ribeiro, Sarah de Souza, Lacerda, Luciene da Silva, Palacios, Marisa
FONTE
Rev. bras. saúde ocup.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Este artigo objetiva analisar a magnitude e algumas características do fenômeno do assédio moral no trabalho no setor saúde do Rio de Janeiro. Foram analisados dados de pesquisa desenvolvida em 2001 como parte do programa "Violência no Trabalho no Setor Saúde", resultantes de um inquérito anônimo. Para constituir o banco para análise, foram selecionados todos os casos (1.569) e as variáveis relacionadas ao assédio moral. O grupo profissional que teve maior proporção de vítimas de assédio moral foi o de auxiliar de enfermagem (22,7%). Colegas, supervisores ou administradores compuseram o mais importante grupo de agressores (48,7%). A reação psicológica mais prevalente foi "permanecer supervigilante". Embora 38,5% das vítimas tenham relatado a violência a superiores, 20% relataram ter sido tomada alguma providência. Os autores concluem que mais pesquisas e medidas de vigilância devem ser realizadas no Brasil para assegurar a visibilidade desse tipo de violência. Além disso, ressaltam a necessidade de implementar medidas institucionais de controle da violência no trabalho e de estimular estudos que enfatizem o manejo institucional desse tipo de violência.
ASSUNTO(S)
assédio moral condições de trabalho violência trabalho saúde do trabalhador
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