Aspectos produtivos do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cv. Roxo no brejo paraibano

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-02

RESUMO

O trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito de diferentes alturas de corte sobre a produtividade do capim-elefante cv. Roxo em épocas de seca e chuva no Brejo paraibano. O esquema experimental foi um fatorial 4 x 2, sendo quatro alturas de corte (0, 15, 30 e 45 cm), duas épocas (períodos seco e chuvoso) e quatro blocos. Foram avaliadas as produções por hectare de massa verde (MV), matéria seca total (MS), de folhas (MSF) e colmos (MSC) e proteína bruta (PB). Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco em intervalos de 90 dias e três no período chuvoso em intervalos de 60 dias. Não houve interação entre altura de corte e a época. Entretanto, à medida que se elevou a altura do corte, reduziram-se as produções de MV, MS e MSC. As produções de PB e MSF não diferiram. Quando elevadas as alturas dos cortes de 0 para 45 cm, houve redução de aproximadamente 33% na produção para MV, 24,83% para MSF e 60% para MSC. Os cortes no período seco foram mais produtivos em relação aos da época chuvosa. As médias das produções de MS, MV, MSF, MSC e PB foram, respectivamente, 4,12; 21,19; 2,65; 1,47 e 0,32 t/ha no período seco e 12,44; 2,45; 1,81; 0,54 e 0,17 t/ha no período chuvoso.

ASSUNTO(S)

alturas de corte intervalos de corte produção de forragem

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