Aspectos hemodinâmicos da circulação extracorpórea em cães

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. anim. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

A circulação extracorpórea (CEC) promove alterações graves no organismo do paciente que necessita ser submetido a esse procedimento, que pode, no entanto, ser contornadas ou minimizadas com manobras específicas para cada situação. Apesar de ser uma técnica já estabelecida na medicina humana, ainda existem avanços a serem alcançados. Objetivou-se com este trabalho descrever a técnica de circulação extracorpórea e informar seus efeitos hemodinâmicos quando aplicada em cães. Utilizaram-se quatro cães hígidos, sem raça definida. Os animais foram submetidos à anestesia e monitoramentos e coletas sanguíneas foram realizadas (T0). Em seguida, os animais foram submetidos à esternotomia mediana, canulação da artéria aorta e veias cava cranial e caudal e mantidos por um período de 30 minutos em CEC (T1), foram, depois, desconectados da máquina de CEC, permanecendo por 30 minutos em processo de reperfusão (T2), seguidos de uma hora de reperfusão (T3), sendo, então, eutanasiados. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: pressão arterial média, pressão venosa central, oxigenação (SaO2) e capnografia (ETCO2). PAM, PVC e SaO2 permaneceram dentro da normalidade durante os tempos avaliados, já a média observada do ETCO2 estava abaixo apenas em um dos animais experimentais, porém os valores mantiveram-se dentro da normalidade na maioria dos animais experimentais. Concluiu-se que a CEC é possível de ser realizada em cães, sem prejuízos hemodinâmicos graves, considerando-se os parâmetros avaliados neste experimento.

ASSUNTO(S)

cães circulação extracorpórea cardiologia veterinária cirurgia

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