Aspectos éticos da morte encefálica e terminalidade da vida

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-09

RESUMO

Resumo Questões éticas relativas à morte encefálica e terminalidade da vida não têm ainda no Brasil o mesmo destaque que em países desenvolvidos. Os médicos brasileiros parecem ter resistência em limitar ou suspender tratamentos ou procedimentos de prolongamento da vida em pacientes em fase terminal de doença grave e incurável, ou em suspender os meios artificiais da manutenção de funções vegetativas em casos de morte encefálica fora do contexto de doação de órgãos e tecidos para transplante. Receio quanto a possíveis sanções administrativas (Conselhos Regionais de Medicina) ou legais, além de duvidosas interpretações de preceitos religiosos explicam, ao menos parcialmente, essa relutância, que freqüentemente resulta em prolongamento desnecessário do sofrimento dos pacientes. Uma recente Resolução do Conselho Federal de Medicina sobre terminalidade de vida oferece aos médicos orientação sobre como lidar com algumas dessas questões de grande complexidade ética.

ASSUNTO(S)

morte encefálica terminalidade de vida ética.

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