Aspectos epidemiológicos e clínico-patológicos comparados da intoxicação por Arrabidaea bilabiata (Bignoniaceae) em búfalos e bovinos
AUTOR(ES)
Tokarnia, Carlos Hubinger, Barbosa, José Diomedes, Oliveira, Carlos Magno C. de, Brito, Marilene de Farias, Oliveira, Roseane B. de, Barbas, Luiz André L.
FONTE
Pesquisa Veterinária Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
Através de estudo experimental, verificou-se que, embora o quadro clínico-patológico seja essencialmente o mesmo, o búfalo é pelo menos duas vezes mais resistente que o bovino à ação tóxica de Arrabidaea bilabiata (Sprague) Sandw. Os experimentos demonstraram também, que as folhas novas desta planta são duas vezes (em outubro, fim da época de seca) ou uma vez e meio (em maio, fim da época de chuva) mais tóxicas do que as folhas maduras, e que a planta é mais tóxica em outubro. Esses dados indicam que a menor incidência de intoxicação por plantas do grupo das que causam morte súbita, em búfalos na Amazônia, deva-se, em parte, à maior resistência dessa espécie animal. Também parece importante a coincidência do habitat preferencial dos búfalos (várzea) com o habitat de A. bilabiata, planta menos tóxica que Palicourea marcgravii St.Hil., encontrada em terra firme que é o habitat preferido pelos bovinos.
ASSUNTO(S)
intoxicação por planta arrabidaea bilabiata bignoniaceae bovinos buffalos
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