Aspectos do cultivo in vitro de IpÃ-branco / Aspects of the in vitro culture of Tabebuia roseo-alba

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O ipÃ-branco (Tabebuia roseo-alba) à uma espÃcie arbÃrea, nativa, pertencente à famÃlia Bignoniaceae. Suas sementes apresentam baixa viabilidade e pequena porcentagem de germinaÃÃo (40%). O presente estudo teve como objetivo propor metodologias para o cultivo in vitro do ipÃ-branco. Para tanto, foram estudadas a composiÃÃo quÃmica das sementes, a germinaÃÃo (ex vitro) em diferentes substratos, germinaÃÃo in vitro, induÃÃo de calos em explantes foliares, determinaÃÃo da curva de crescimento e anÃlises bioquÃmicas. No processo de germinaÃÃo ex vitro, o substrato mais adequado à constituÃdo de areia + terra (subsolo) ou plantmax (50%), porÃm proporciona um IVG mais lento. Para a germinaÃÃo in vitro, recomenda-se utilizar o meio MS com 3mgL-1 de GA3 ou meio MS (100%) com 50% de concentraÃÃo de sais acrescido de 1mgL-1 de GA3, resultando respectictivamente em 88 e 80% de germinaÃÃo. Maior induÃÃo de calos em explantes foliares de ipÃ-branco ocorreu no meio de cultura MS suplementado com 1,55 mgL-1 de Cinetina com de 1mgL-1 de 2,4-D ou com a utilizaÃÃo de 1,62 mgL-1 de ANA e 2mgL-1 de BAP. A curva de crescimento de matÃria fresca de calos formados a partir de explantes foliares de ipÃ-branco apresenta crescimento sigmÃide, com cinco fases distintas. A repicagem dos calos para um novo meio de cultura deve ser realizada entre o 60 e 75 dia cultivo. Teores mÃximos de aÃÃcares solÃveis totais e aÃÃcares redutores foram observados no 45 dia de cultivo. As proteÃnas solÃveis totais apresentaram maiores teores no dia da inoculaÃÃo, reduzindo em seguida enquanto que teores mÃximos de aminoÃcidos foram observados no 15 dia de cultivo. O estudo anatÃmico foi feito em de seÃÃes tranversais e paradÃrmicas das folhas e analisado em microscÃpico. As estruturas foliares de plantas de ipà apresentam epiderme uniestratificada, e o mesofilo possui uma organizaÃÃo dorsiventral. SÃo hipostomÃticas e apresentam tricomas em todas as faces. Folhas de plantas cultivadas ex vitro, em comparaÃÃo as culturas in vitro, apresentaram maior espessura do limbo foliar, nervura central, epiderme adaxial e abaxial e parÃnquimas paliÃÃdico e esponjoso. Em folhas oriundas do cultivo ex vitro, observou-se se cutÃcula e esclerÃnquima, estruturas ausentes nas folhas cultivadas in vitro. Folhas de plantas cultivadas ex vitro apresentaram menor nÃmero de estÃmatos e maior nÃmero de tricomas quando comparadas com as cultivadas em in vitro. Os estÃmatos dessas sÃo maiores em comparaÃÃo com o das folhas cultivadas ex vitro.

ASSUNTO(S)

agronomia germinaÃÃo biochemical analyses leavesÂs anatomy anatomia germination callus calogÃnese sementes anÃlises bioquÃmicas seeds tabebuia tabebuia

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