Aspectos de imagem da paracoccidioidomicose osteoarticular na avaliação por tomografia computadorizada

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

Objetivo: Avaliar o acometimento musculoesquelético da paracoccidioidomicose nas imagens de tomografia computadorizada. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo desenvolvido a partir de revisão de laudos radiológicos e patológicos do banco de dados da instituição. Foram selecionados pacientes com paracoccidioidomicose osteoarticular submetidos a tomografia computadorizada. Todos os casos considerados tiveram confirmação histopatológica da doença. Os achados de imagem foram descritos em consenso por dois radiologistas. Um paciente com incontáveis lesões ósseas foi excluído da contabilização das anormalidades com a finalidade de evitar viés. Resultados: Foram incluídos 7 pacientes no presente estudo. Um total de 18 lesões ósseas foi contabilizado. Em quatro casos (57,14%) a lesão osteoarticular foi a primeira manifestação da doença. As lesões ósseas eram múltiplas em 42,85%. Os esqueletos apendicular e axial foram afetados em 85,71% e 42,85% dos pacientes, respectivamente. O envolvimento ósseo caracterizou-se por lesões osteolíticas bem delimitadas. Identificou-se osteoesclerose marginal em 72,22% das lesões contabilizadas. Reação periosteal lamelar e componente de partes moles estiveram presentes em 5,55% das anormalidades. Um paciente exibiu múltiplas lesões com sequestros ósseos. Conclusão: A paracoccidioidomicose pode ser incluída no diagnóstico diferencial de lesões osteolíticas, únicas ou múltiplas, em pacientes jovens, mesmo sem diagnóstico prévio de paracoccidioidomicose pulmonar ou visceral.

ASSUNTO(S)

paracoccidioidomicose osteoarticular musculoesquelético osteomielite tomografia computadorizada

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