Aspectos clínicos e psicossociais avaliados por critérios de diagnóstico para disfunção temporomandibular
AUTOR(ES)
Piccin, Chaiane Facco, Pozzebon, Daniela, Chiodelli, Laís, Boufleus, Jalusa, Pasinato, Fernanda, Corrêa, Eliane Castilhos Rodrigues
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: analisar a associação entre a classificação de diagnósticos clínicos (dor miofascial, desordem discal e articular) e a graduação de dor crônica, depressão e sintomas físicos não específicos em sujeitos com disfunção temporomandibular. Métodos: foram incluídos 32 pacientes, com média de idade de 28,71±4,66 anos. Como instrumento de avaliação, foi utilizado o Critério de Diagnóstico para Pesquisa das Desordens Temporomandibulares - Eixo I e II. Quanto ao grupo diagnóstico, 88,13% dos indivíduos apresentaram diagnóstico misto, sendo 43,75% dos grupos I e III (distúrbios musculares e articulares) e 34,38% dos grupos I, II e III (distúrbios musculares, articulares e deslocamento de disco). Resultados: de acordo com o eixo II, 96,88% dos participantes foram classificados com dor crônica grau I e II (baixa incapacidade e baixa intensidade; baixa incapacidade e alta intensidade). Graus moderado e grave de depressão foram observados em 84,38% dos participantes. Na avaliação de sintomas físicos não específicos incluindo e excluindo dor, respectivamente, 59,38% apresentaram sintomas severos e 71,88% apresentaram sintomas moderados e severos. Verificou-se relação significante dos diagnósticos clínicos de disfunção temporomandibular com o grau de sintomas físicos não específicos incluindo dor. Conclusão: alguns aspectos clínicos e psicossociais estão associados em pacientes com disfunção temporomandibular, observando uma multiplicidade de diagnósticos clínicos com a presença de uma relação significante entre os diagnósticos clínicos encontrados e a presença de sintomas físicos inespecíficos com dor. Queixa de maior gravidade de sintomas físicos foi encontrada em pacientes com diagnóstico clínico múltiplo.
ASSUNTO(S)
transtornos da articulação temporomandibular ansiedade depressão
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