Aspectos clínicos e manejo das paraplegias espásticas hereditárias
AUTOR(ES)
Faber, Ingrid, Servelhere, Katiane R., Martinez, Alberto R. M., D?Abreu, Anelyssa, Lopes-Cendes, Iscia, França Jr, Marcondes C.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Paraplegias espásticas hereditárias (PEH) constituem um grupo de desordens geneticamente determinadas caracterizadas por espasticidade e paraparesia de progressão insidiosa. Paraplegia espástica aparentemente esporádica de início no adulto constitui problema frequente na prática neurológica. Evidências recentes sugerem que uma proporção significativa destes casos é geneticamente determinada. O grupo das PEH é dividido clinicamente em formas puras e complicadas de acordo com a concomitância de outras manifestações clinicas e neurológicas. Até o momento 60 tipos genéticos foram identificados. Todos os modos de herança monogênica já foram descritos: autossômica dominante, autossômica recessiva, ligada ao X e mitocondrial. Avanços recentes indicam que alterações do transporte axonal estão implicadas na degeneração dos longos axônios motores no sistema nervoso central na PEH. Nesta revisão abordamos recentes avanços na área com ênfase nos aspectos clínicos chave que ajudam o neurologista geral no diagnóstico e manejo correto deste grupo de doenças.
ASSUNTO(S)
paraplegia espástica hereditária paraplegia espástica espasticidade muscular genética mutação
Documentos Relacionados
- Toxina botulínica nas paraplegias espásticas hereditárias: efeitos nas manifestações motoras e não-motoras
- Aspectos clínicos, fisiopatológicos e genéticos das tubulopatias hereditárias na infância
- DISTÚRBIOS COGNITIVOS NAS PARAPARESIAS ESPÁSTICAS HEREDITÁRIAS E OUTRAS DESORDENS DO NEURÔNIO MOTOR
- Infecção pelo citomegalovírus no transplante de rim: aspectos clínicos, manejo e perspectivas
- Aspectos clínicos e radiológicos das anormalidades temporais bilaterais: ensaio iconográfico