Aspectos biologicos de muscima stabulans (Fallen, 1817) Diptera: muscidae), em condições laboratoriais

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DATA DE PUBLICAÇÃO

1995

RESUMO

Muscina stabulans (F allén, 1917) (Diptera: Muscidae) destaca-se entre diversos artrópodes, por sua abundância em locais confinados, devido ao acúmulo de fezes por longos períodos. Este trabalho apresenta alguns aspectos de sua biologia, através de coletas realizadas na Granja Capuavinha, município de Monte-Mor, São Paulo, e da sua posterior colonização em laboratório. Foram realizados vários experimentos em temperatura controlada, onde inicialmente observou-se o rítmo e taxa de eclosão das larvas em 14 diferentes temperaturas (8,10,12,14,16,18,20,22,24,25,26,27,29 e 31 oC.). O desenvolvimento dos estágios imaturos ( larva e pupa) foi observado e quantificado para construção de Tabela de Vida em duas diferentes temperaturas constantes - 20 e 260C e para a determinação da constante térmica da espécie, dada em graus/dia. Os resultados mostram que tanto para a eclosão das larvas, como para todo o desenvolvimento dos estágios imaturos, o tempo de desenvolvimento foi inversamente proporcional a temperatura, mostrando que a espécie pode não estar bem adaptada a temperaturas elevadas. A tabela de vida, realizada pelo programa "Life Basic 48", levantou várias taxas importantes, e entre elas destaca-se o Rm, maior a 200C que a 260C. O cálculo da constante térmica expresso em graus/dia foi realizado pela linearização da curva obtida em laboratório de 4 temperaturas constantes (16, 20, 26 e 310C), apresentando uma temperatura base padrão de 4.390C e K=35.30 GD. e segundo Ricker tb= 7.800C e K=28.93 GD

ASSUNTO(S)

musoidae biologia diptero

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