Aspecto clínico e patológico dos tumores estromais gastrointestinais em hospital terciário da Índia

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-03

RESUMO

Resumo Justificativa Este estudo define o perfil da doença na população do sul da Índia e determina os aspectos clínicos e patológicos dos tumores estromais gastrointestinais. Método Neste estudo prospectivo, os pacientes diagnosticados com tumor estromal gastrointestinl foram submetidos a um exame clínico completo, e uma série de dados dos pacientes, incluindo detalhes antropométricos e clínicos, foram analisados. Os dados patológicos incluíram tamanho do tumor, presença ou ausência de necrose, contagem mitótica e imuno-histoquímica para CD-117, CD-34. Resultados Havia 44 pacientes com diagnóstico confirmado de tumor estromal gastrointestinal. A maior incidência foi encontrada na 6ª década de vida. Os sintomas mais comuns foram dor abdominal e sangramento gastrointestinal. O estômago foi o local mais frequente para tumores estromais gastrointestinais. A imuno-histoquímica para CD-117 foi positiva em 93,18% dos casos. A maioria dos tumores (79,5%) apresentava morfologia pura de células fusiformes e a atividade mitótica mostrou que 34% dos GISTs pertenciam ao grupo de alto risco. Quarenta e dois pacientes receberam indicação para cirurgia como tratamento primário após a apresentação. Conclusão A dor abdominal foi a queixa mais comum. A maioria dos tumores afetava o estômago, apresentava morfologia pura de células fusiformes e 93% eram CD-117 positivos. Foi observada uma relação significativa entre o tamanho do tumor, a necrose tumoral e a atividade mitótica, com os tumores grandes apresentando necrose e alta taxa mitótica com alto risco de malignidade. A ressecção cirúrgica é considerada o principal tratamento do tumor estromal gastrointestinal. A terapia com imatinibe deve ser administrada a pacientes em categoria de risco de moderadas a grave.

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